Júlia Cabral também é uma Embaixadora Choice. E, a pedidos da
amiga Ana Luíza Farage, veio até Viçosa ministrar um Workshop juntamente com o Torto e também realizar uma
oficina sobre confecção de brinquedos com materiais recicláveis.
Júlia conta que sempre se mobilizou para questões sociais e
que quando entrou para a faculdade de Psicologia - que atualmente cursa - o fez
por acreditar que ele pode ajudá-la a melhorar a vida das pessoas. "Quero muito mudar a realidade das
pessoas, para melhor."
Ser a 1ª Embaixadora
Choice de São João del Rey
Conversando com uma amiga, ela descobriu a Choice e o que a
chamou atenção foi justamente a ideia de poder mudar o mundo, mas também a
possibilidade de poder ganhar dinheiro mudando o mundo. "A Choice nada
mais é do que universitários que querem fazer a mesma coisa que você, mudar o
mundo, causar impacto", ela diz.
A Choice é uma rede de universitários por todo o Brasil e que
tem como objetivo disseminar a noção de negócios sociais; a ideia é atingir o
maior número de pessoas possíveis, levando
as noções de negócio social e de transformação social.
Esse já é o segundo Workshop que ela promove sobre o
assunto. "Me descobri muito porque
tinha vergonha de falar que queria mudar o mundo. A Choice me libertou para
acreditar de que eu posso fazer", desabafa.
Reciclando lixo,
criando brinquedos, otimizando o tempo
Há três anos trabalhando com construção de brinquedos pelo Projeto
Sucata, Júlia veio até Viçosa passar seus conhecimentos para os alunos do 1º
Fórum, idealizadores do projeto CriArte e continuadores do sonho do DJPJ.
O Projeto Sucata tem por objetivos a conscientização
ambiental, o trabalho de dinâmicas de grupo, e claro, a construção de
brinquedos com materiais recicláveis. Em parceria com o CRAS - Centro de
Referência de Assistência Social, o projeto atende crianças de 06 a 10 anos de
idade e é formado por um grupo de 7 integrantes, responsáveis pelas oficinas
semanais.
" Mais do que construir o brinquedo, a gente procura
trabalhar relação de grupo , os sentimentos, porque a criança manifesta muito
pelo brinquedo o que sente. Procuramos mostrar uma outra realidade além daquilo
que ela já vive diariamente", explica.
Júlia acredita que essa iniciativa tem tudo a ver com a
prevenção ao uso de drogas, uma vez que jovens e crianças se mantém ocupados em
uma atividade que também é prazerosa. Eles ficam mais interessados porque vêem
uma oportunidade de melhorar aquilo que está sendo oferecido pelo contexto em
que vive. Mas adverte: "Nunca se está apto a trabalhar com criança, é sempre
uma caixinha de surpresas." Ela finaliza dizendo que mais que dar uma
oficina, ela veio trocar experiências: passar o que sabe, mas também aprender
com esses jovens que desde cedo já estão lutando por um mundo melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário